Vale a pena contratar arquiteto para decorar minha casa?

Na hora da mudança toda economia é bem-vinda, veja se essa também vale a pena

Com a internet, vídeos no YouTube e diferentes tutoriais têm ensinado as pessoas a cozinharem, reformarem suas casas, customizarem suas roupas, sem serem necessariamente formadas na área.

A pandemia do novo coronavírus estimulou essa onda de \”faça você mesmo\”, já que por um bom tempo não pudemos sair de nossos lares. Há, no entanto, alguns cuidados necessários antes de realizar uma mudança. 

Apesar de ser possível realizarmos sozinhos alguns trabalhos, há situações em que um profissional é quem deve atuar, como o arquiteto, pois você não vai querer investir em portas e janelas para depois ter de retirá-las, né?

O arquiteto pode cuidar tanto da decoração quanto de reformas que envolvam algumas mudanças estruturais, dentro, é claro, de algumas normas, como não afetar o que mantém o imóvel em pé.

Paredes de drywall, texturas, jardins suspensos ou de inverno, troca de forros e reformas para a instalação de aparelhos de ar-condicionado são ações que possuem uma certa complexidade e são feitas por arquitetos.

Listamos alguns aspectos para que você pondere e decida se vale a pena ou não contratar esse profissional, pois tudo dependerá do tipo de reforma que será feita.

1. Gasto superficial ou investimento?

De fato, contratar um profissional de arquitetura para uma decoração ou reforma não vai compensar financeiramente, pensando a grosso modo, visto que é um valor alto pela mão de obra.

No entanto, esse é um investimento que pode evitar dores de cabeça e outros gastos no futuro.

O arquiteto vai estudar a estrutura, a planta, o terreno, questões como iluminação, sonoridade, regulamentação de leis, materiais que possam ser alternativas boas para gastar menos e como modernizar os ambientes.

2. Qualidade

Um profissional que se prepara para decorar e dar novos aspectos a um ambiente saberá mesclar cores, texturas e equilibrar os elementos que compõem o espaço.

Com o planejamento arquitetônico, o que e quanto comprar de cada material será estabelecido de maneira mais racional, evitando desperdício de dinheiro e do próprio material.

Além disso, o arquiteto estudará reparos que precisarão ser feitos, como o cuidado com rachaduras e infiltrações, fazendo com que a reforma não seja apenas estética, mas que valorize e preserve o imóvel.

3. Segurança

Analisar a situação do imóvel como um todo antes de uma reforma é essencial. Verificar as paredes, o solo, o teto, parte elétrica e hidráulica é o primeiro passo antes de começar a decoração.

Outro ponto sensível é prestar atenção a aspectos como prevenção a incêndios, diminuição de riscos para crianças e idosos, caso habitem a casa, e até mesmo a segurança contra arrombamentos e invasões.

É o arquiteto quem terá a visão técnica e dimensão sobre o que deve ser feito, de maneira eficiente e adequada.

4. Harmonização do espaço

Com os estudos acerca do imóvel, o profissional avaliará quanto de luz solar entra em cada cômodo, dimensões, além, é claro, de tentar alinhar toda a questão física e possibilidades existentes com o orçamento e desejos do cliente.

Neste ponto, a escolha dos objetos, tapetes, cortinas, mobília, tinta das paredes, luminárias e objetivos daquele ambiente deverá estar alinhada, para evitar que fique cafona ou muito diferente do planejamento. 

Quem consegue desenhar todo o esboço, inclusive utilizando ferramentas e desenvolvendo projetos em 3D é o arquiteto, dando um panorama prévio e definindo exatamente o que deverá comprar para a reforma.

5. Inovar para economizar

Um bom arquiteto, que se mantém atualizado com as novidades do mercado, saberá quais produtos possuem maior durabilidade e ajudarão a economizar a longo prazo.

Estratégias como aproveitamento das águas pluviais, da energia e luz solar podem trazer grandes benefícios para o bolso ao longo do tempo, cobrindo custos mais altos que a opção por equipamentos como placas solares podem trazer.

Outro ponto, ainda ligado à energia elétrica, é o uso de lâmpadas que gastam menos.

E se você for adepto à tecnologia, uma casa inteligente pode facilitar muito seu dia a dia e ajudar a controlar imprevistos, como uma luz que esqueceu acesa e não tem como voltar para apagar de imediato.