A ansiedade de separação em pets é mais comum do que você pode imaginar. No entanto, esse problema tem solução. Veja essas dicas e saiba como garantir mais tranquilidade e bem-estar ao seu bichinho
Na hora de sair de casa, você percebe que o seu animal de estimação apresenta sintomas de estresse ou pânico? Quando isso acontece, é provável que ele esteja sofrendo com a chamada ansiedade de separação.
Bastante frequente em cães e gatos, tal complicação pode gerar uma série de comportamentos nada agradáveis — e, em alguns casos, até um tanto destrutivos —, prejudicando o bem-estar do bichinho e dos moradores de uma residência.
Mas não se engane. Muito além de investir em uma boa casinha para cachorro ou adquirir petiscos da melhor qualidade para o seu gato, o ideal é realizar algumas mudanças de hábitos para lidar com a situação. É claro que vamos te ajudar nessa tarefa. A seguir, confira algumas dicas valiosas e saiba como dar o primeiro passo. Vamos lá!
Conheça os sinais da ansiedade de separação
A princípio, muitos tutores podem não reparar, mas existem vários sinais que podem ser observados para detectar a ansiedade de separação. Inclusive, eles vão muito além de um simples quadro de irritação do pet. Na maioria das vezes, o bichinho tende a uivar incansavelmente, além de arranhar paredes e portas e, até mesmo, fazer as necessidades em locais fora do comum.
E não só isso, viu? Podemos dizer que existem mais alguns sintomas que merecem a sua atenção. Veja quais são eles!
- O pet começa a destruir objetos que tenham o cheiro de seu tutor;
- O animal saliva em excesso e apresenta a respiração ofegante;
- O bichinho passa a acompanhar o seu tutor por todos os cantos da casa;
- O animal recusa os alimentos que já fazem parte de sua dieta;
- O peludo fica inquieto ou completamente paralisado.
Aja naturalmente ao sair de casa
Assim que identificar os sinais da ansiedade de separação, é importante tomar algumas atitudes essenciais. A primeira delas? Na hora de sair de casa, aja naturalmente, evitando realizar despedidas longas demais.
Aqui, ainda é interessante que o tutor tenha uma atenção redobrada ao voltar para casa — sem fazer as clássicas “festinhas” assim que encontrar com o seu pet. De acordo com os especialistas, o ideal é manter a naturalidade, para que o peludo entenda que as chegadas e partidas fazem parte do dia a dia.
Organize o ambiente antes de ir embora
Que tal mais uma dica interessante? Em seguida, a nossa indicação é recorrer ao enriquecimento ambiental. Em outras palavras, a ideia é fazer com que o local onde o pet ficará se torne mais divertido — garantindo assim, que as suas horas sozinho não sejam entediantes.
Para tanto, a recomendação é adotar algumas boas práticas. Entre elas, você pode espalhar petiscos pela casa, como uma maneira de incentivá-lo a brincar de “caça ao tesouro”.
Ainda há a possibilidade de deixar a TV ligada para que haja som no espaço. Outra opção, é oferecer alguns brinquedinhos, com foco nos acessórios que podem ser mastigados para evitar o estresse.
Teste tratamentos alternativos
Por fim, você pode contornar a ansiedade de separação ao apostar em terapias alternativas. Para ilustrar, destacamos os tratamentos com florais, desenvolvidos especialmente para cães e gatos.
Repletos de benefícios, esses compostos ajudam a reduzir a ansiedade e, com isso, fazer com que o animal se sinta mais calmo e tranquilo. Contudo, muita atenção: jamais medique o seu peludo sem consultar o veterinário, seja com remédios naturais ou não.
Lembre-se: caso os sinais persistam, é interessante consultar um veterinário especialista no assunto. Desse modo, o profissional poderá examinar a fundo o bichinho e verificar se existem outros problemas que possam estar causando tamanho incômodo. Até a próxima!